Noite do Pijama

É muito raro ver alguma criança que nunca dormiu na casa de uma amiguinha da escola. E é sobre isso que vou falar no meu post de hoje.
Você já deve ter ouvido falar em Festa do Pijama, não é?
Para quem não sabe, Festa do Pijama, Noite do Soninho ou como você prefira dizer, é um evento que reúne geralmente amigas para dormir na casa da anfitriã. É bem divertido, onde as pessoas tem mais de um dia para fofocar, brincar, dançar, pintar as unhas... E é também uma ótima maneira de comemorar datas importantes, como aniversário, Dia Das Crianças, Páscoa...
Mas criar uma Noite do Soninho não é fácil. Você tem que preparar comida (que pode ser snacks rápidos, como brigadeiros, lanchinhos, cachorros-quentes... é legal fazer uma coisa que a pessoa não faria em dias comuns). E também é imprescindível ter colchão para todos. Ningué merece dormir no aperto. Pode ser improvisado, o importante é que não falte espaço.
Para o pessoal não se entediar, é legal as crianças fazerem um bolo de caixinha (que é rápido e fácil), pintarem toalhas ou almofadas que você já não quer mais, brincar com jogos de tabuleiro, ir ao parquinho do prédio, cantar... o que vale é a diversão!!
Enfim, agora é a sua vez, prepare a casa e chame o pessoal!

Fakes?

Hoje em dia, com o avanço da tecnologia e da Internet a forma deestabelecer contatos com uma pessoa mudou muito.
Também surgiram os fakes, que, para quem não sabe, é um perfil falso que as pessoas criam, de famosos ou pessoas inexistentes, por vários motivos.
Eu admito que já criei um fake,  de uma menina chamada Camila Barros Praiano, e para falar a verdade, não me arrependi nem um pouco do que fiz. Com ele, conheci melhor a personalidades de quem convive comigo e foi muito bom. Mas que bom que quando contei que era eu meus amigos levaram na esportiva. Acredito que também levaria se alguém criasse um fake para me "enganar" rsrs
Mas há também fakes "do mal", são pessoas mal intencionadas que marcam encontros, usam o perfil para roubar informações sigilosas de uma pessoa, entre outros.
Não penso que criar um fake seja uma coisa tão má de se fazer. Quando se tem boas intenções ao criar o perfil, vale. Só não vale, na minha opinião, usar o fake para cometer maldades ou enganar seriamente uma pessoa.
Há muitos sites na Internet que te "ajudam" a deixar o sua página falsa mais concreta, como o perfilperfeito.webnode.com que disponibiliza fotos de outras pessoas para você mostrar aos outros como se fosse sua.
Bom, a Internet é terra de ninguém. Vou continuar não tendo contra perfis falsos "bonzinhos" da Internet. Mas, se vc for criar, cuidado para não ser infantil. Acho que se vc for maior de 18 anos criar fake é criancice. Beijos pessoal!

Afinal, eles existem ou não?

Ultimamente, tem se questionado muito a existência de duendes, fadas, habitantes de outros planetas...
Cada religião tem seu ponto de vista sobre a existência desses seres que pertencem na imaginação de todos nós.
Os católicos, por exemplo, pensam que acreditar em espíritos e outras criaturas do tipo é uma atividade perversa.

Já os espíritas creem que essas criaturas podem sim existir.
Os ateus acham que eles não existem...
Cada pessoa etem sua forma de ver e crer nessas criaturas fantásticas.
Você acredita que espíritos, duendes, fadas, etc. podem existir?

*Obrigada Claudio pelas imagens, eu achei elas lindas e escrevi sobre esse assunto por causa delas! Beijos!

Frases de Caio Fernando Abreu

Recentemente eu criei um Twitter. Aliás, recentemente não, mas só começei a usá-lo meesmo faz umas três semanas. E comecei a seguir vários Twitter's, mas teve um que eu achei muito interessante, o @CaioFAbreuCitou (http://twitter.com/#!/CaioFAbreuCitou), que posta frases de Caio Fernando Abreu, um autor que conhecia de longe, apenas de nome e só conhecia uma ou duas frases dele. Mas seguindo este microblog, vi que o Caio escreve muitas coisas interessantes e com razão, principalmente sobre o amor. Separei algumas frases desse grande autor para você:

"E mesmo sorrindo por ai, cada um sabe a falta que o outro faz."

"É um pouco egoísta da minha parte, te querer a todo momento aqui comigo."

"E todos os dias, por mais amargos que sejam, eu digo: - Amanhã fico triste, hoje não."

"Eu posso pensar em você todos os dias. E ainda sim, preferir o silêncio"

"É brega ter desejos e carências e dores e suspiros assim, de gente? Sentir não é brega. Ao contrário: não existe nada mais chique."

"Te busco por telefone, telegrama e telepatia… Mas se você não me procura, é porque consegue viver bem."

"Não importa quantas moedas você joga na fonte, ou o número de dedos que você cruza. Se não é pra ser, não vai ser."

Vovó Caiu na Piscina

O texto que mostrarei a seguir foi criado por Carlos Drummond de Andrade, que mostrou seu lado lúdico e infatil ao escrever essa história. Esse texto é tema de teatrinhos em muitas escolas do país. Veja esse conto muito divertido:

Noite na casa da serra, a luz apagou. Entra o garoto:
– Pai, vó caiu na piscina.
– Tudo bem, filho.
O garoto insiste:
– Escutou o que eu falei, pai?
– Escutei, e daí? Tudo bem.
– Cê não vai lá?
– Não estou com vontade de cair na piscina.
– Mas ela tá lá...
– Eu sei, você já me contou. Agora deixe seu pai fumar um cigarrinho descansado.
– Tá escuro, pai.
– Assim até é melhor. Eu gosto de fumar no escuro. Daqui a pouco a luz volta. Se não voltar, dá no mesmo. Pede à sua mãe pra acender a vela na sala. Eu fico aqui mesmo, sossegado.
– Pai...
– Meu filho, vá dormir. É melhor você deitar logo. Amanhã cedinho a gente volta pro Rio, e você custa a acordar. Não quero atrasar a descida por sua causa.
– Vó tá com uma vela.
– Pois então? Tudo bem. Depois ela acende.
– Já tá acesa.
– Se está acesa, não tem problema. Quando ela sair da piscina, pega a vela e volta direitinho pra casa. Não vai errar o caminho, a distância é pequena, você sabe muito bem que sua avó não precisa de guia.
– Por quê cê não acredita no que eu digo?
– Como não acredito? Acredito sim.
– Cê não tá acreditando.
– Você falou que a sua avó caiu na piscina, eu acreditei e disse: tudo bem. Que é que você queria que eu dissesse?
– Não, pai, cê não acreditou ni mim.
– Ah, você está me enchendo. Vamos acabar com isso. Eu acreditei. Quantas vezes você quer que eu diga isso? Ou você acha que estou dizendo que acreditei mas estou mentindo? Fique sabendo que seu pai não gosta de mentir.
– Não te chamei de mentiroso.
– Não chamou, mas está duvidando de mim. Bem, não vamos discutir por causa de uma bobagem. Sua avó caiu na piscina, e daí? É um direito dela. Não tem nada de extraordinário cair na piscina. Eu só não caio porque estou meio resfriado.
– Ô, pai, cê é de morte!
O garoto sai, desolado. Aquele velho não compreende mesmo nada. Daí a pouco chega a mãe:
– Eduardo, você sabe que dona Marieta caiu na piscina?
– Até você, Fátima? Não chega o Nelsinho vir com essa ladainha?
– Eduardo, está escuro que nem breu, sua mãe tropeçou, escorregou e foi parar dentro da piscina, ouviu? Está com a vela acesa na mão, pedindo para que tirem ela de lá, Eduardo! Não pode sair sozinha, está com a roupa encharcada, pesando muito, e se você não for depressa, ela vai ter uma coisa! Ela morre, Eduardo!
– Como? Por que aquele diabo não me disse isto? Ele falou apenas que ela tinha caído na piscina, não explicou que ela tinha tropeçado, escorregado e caído!
Saiu correndo, nem esperou a vela, tropeçou, quase que ia parar também dentro d’água.
– Mamãe, me desculpe! O menino não me disse nada direito. Falou que a senhora caiu na piscina. Eu pensei que a senhora estava se banhando.– Está bem, Eduardo – disse dona Marieta, safando-se da água pela mão do filho, e sempre empunhando a vela que conseguira manter acesa. – Mas de outra vez você vai prestar mais atenção no sentido dos verbos, ouviu? Nelsinho falou direito, você é que teve um acesso de burrice, meu filho!